quarta-feira, 3 de março de 2010

Glossário para assuntos relacionados a este blog




A

ABDOME. É a região posterior do corpo dos insetos. Nas formas adultas, a presença de apêndices articulados restringe-se à dos utilizados no mecanismo de reprodução, estando normalmente ausentes os apêndices locomotores. Sendo constituído por onze segmentos, nove ou dez dos quais são aparentes.



ADULTO. É a fase final do ciclo biológico correspondente ao pleno desenvolvimento orgânico e à maturidade sexual.



AGENTE ETIOLÓGICO. É o agente causador ou responsável pela origem da doença, podendo ser um vírus, bactéria, fungo, protozoário e helminto.



AGENTE INFECCIOSO. Parasito ou microparasitas (bactérias, fungos, protozoários, vírus etc.), inclusive helmintos, capazes de produzir infecção ou doença infecciosa.



ALÓCTONE. Designa organismo ou população não originário da região em estudo. 2. Designa espécie artificialmente introduzida em determinada região.



ANTENA. Nos insetos, designa o par de apêndices articulado, inserido na parte anterior da cabeça e dotado de funções essencialmente sensoriais.



ANTROPOZOONOSE. Doença primária de animais, que pode ser transmitida ao homem. Exemplo: brucelose, na qual o homem é um hospedeiro acidental.



ANTROPOFÍLIA. Artrópode que é atraído para o homem para realizar a hematofagia.



APARELHO BUCAL. Nos insetos é o conjunto de apêndices cefálicos, escleritos e órgãos que constituem as partes dispostas ao redor do orifício oral.



ARBOVÍRUS. Vírus transmitido por artrópode podendo ser inseto e aranha.



ARMADILHA DE SHANNON. Dispositivo utilizado, em culicidologia, para a coleta em conjunto, de mosquitos adultos e que se baseia na atração por isca animal ou luminosa, esta no período noturno. Foi originalmente projetada por Shannon (1939) e tem o objetivo de conter animal de grande porte, principalmente eqüino.



ARMADILHA PARA OVOS. Designa artifício que consiste na utilização de recipiente com água e suporte para acolher a postura de ovos. Seu uso tem sido mais comum para vetores Aedes e como avaliação da eficácia das medidas de controle.



ARTICULAÇÃO. Nos artrópodes, se dá à área de encaixe dos artículos do apêndice. São pontos de esclerotinização na área de encaixe dos artículos do apêndice dos artrópodes.



ARTRÓPODE. É todo animal classificado dentro do filo Arthropoda e que se caracteriza pela presença de exoesqueleto esclerotinizado e de apêndices articulados.



ASA. Nos insetos, designa um dos dois pares de apêndices membranosos do tórax, situados no mesotórax e no metatórax, respectivamente, destinados à função de vôo.



AUTÓCTONE. Designa organismo ou população próprio e originário da região em estudo ou espécie que é própria de determinada região.



B

BIOAGENTE. Agente vivo (vírus, bactéria, riquétsia, fungo, protozoário, helminto, artrópode) que, em pelo menos uma das formas que assume no ciclo reprodutivo, pode ser introduzido, penetrar ou se associar intimamente a outro ser vivo, onde é capaz de se desenvolver ou se multiplicar.



C

CABEÇA. É a região anterior do corpo dos insetos e que se une na sua parte posterior ao tórax. Como apêndices articulados, apresentam as partes bucais e o par de antenas. Admite-se que seja formada pela fusão de sete segmentos originais.



CERDA. Nos artrópodes, designa anexo cuticular originado de célula da hipoderme que recebe o nome de tricógeno; anexo cuticular, hipoderme.



CICLO DE OVIPOSIÇÃO. Em culicídeos adultos, designa o período decorrido entre uma oviposição e a imediatamente seguinte.



CICLO VITAL. Seqüência de eventos e estágios da vida do organismo, desde a sua origem até a fase de indivíduo que se reproduz. Conjunto de etapas que ocorrem entre a produção de gametas em uma geração e o mesmo fenômeno na geração seguinte ou história de vida.



CONCHA. Designa em culicidologia utensílio arredondado e côncavo, que comporta volume de líquido correspondente a meio ou um litro, utilizado para a coleta de larvas e pupas de culicídeos.



CONTROLE AMBIENTAL. Designa em Entomologia Médica, a parte do controle integrado que se destina à manipulação possível das condições do ambiente, visando torná-las impróprias à sobrevivência de populações vetoras.



CONTROLE BIOLÓGICO. Designa em Entomologia Médica, a parte do controle integrado que se fundamenta no emprego de inimigos naturais e tem como objetivo reduzir ou mesmo eliminar populações vetoras.



CONTROLE FÍSICO. Controle ambiental.



CONTROLE INTEGRADO. Trata-se da utilização, onde e quando couber, de todos os métodos apropriados para reduzir ou mesmo suprimir populações vetoras, respeitando-se as condições de viabilidade.



CONTROLE MECÂNICO. Controle ambiental.



CONTROLE QUÍMICO. Designa em Entomologia Médica, à parte do controle integrado que se baseia na utilização de substâncias químicas passíveis de exercer ação letal ou repelente sobre populações vetoras.



CRIADOURO (Inglês, breeding place). Designa em epidemiologia, toda coleção hídriga em que se desenvolvem as formas imaturas de mosquitos culicídeos.



CRIADOURO ANTRÓPICO. Designa, em culicidologia médica, o criadouro de mosquitos, conseqüente à atividade humana e/ou dos vegetais e animais domesticados.



CRIADOURO ARTIFICIAL. Criadouro antrópico.



CRIADOURO NATURAL. Designa, em culicidologia médica, o criadouro de mosquitos, cuja existência deve-se a fatores naturais, incluindo a influência dos vegetais e a ação dos animais.



CRIADOURO PERMANENTE. Designa, em culicidologia médica, o criadouro de mosquitos com permanência prolongada de água. Quando no solo, um dos indícios é fornecimento pelo crescimento, no local, de vegetação característica.



CRIADOURO SEMIPERMANENTE. Designa, em culicidologia médica, o criadouro de mosquitos sujeito a secagem, periódica ou não, mas em intervalos de tempo longos. Quando no solo, pode ocorrer a permanência da vegetação característica no local, apesar de ausência da água.



CRIADOURO TRANSITÓRIO. Designa, em culicidologia médica, o criadouro de mosquitos sujeito a secagem dentro de curto espaço de tempo, às vezes apenas alguns dias.



CULICIDOLOGIA. Designação criada recentemente para identificar, dentro da entomologia, o estudo dos mosquitos culicídeos (Culicidae).



CUTICULA. Revestimento acelular, secretado pela hipoderme, formado principalmente por compostos polissacarídeos e nitrogenados (quitina e esclerotina), constituindo o substrato fundamental do exoesqueleto dos artrópodes.



D

DENSIDADE DE ESPÉCIES. Riqueza de espécies.



DOMICILIAÇÃO. Resultado de processo adaptativo de espécies ao convívio humano, como participantes da comunidade antrópica, mas por mecanismo de seleção de seleção que lhes possibilitou a ocupação de nichos estabelecidos no ambiente humano.





E

ECDISE. Muda. Nos artrópodes, é o processo de abandono do revestimento cuticular durante a muda.



ENDOFILIA. Designa, em culicidologia a população de mosquitos com tendência a freqüentar o ambiente humano.



ENXAME. Designa o conjunto de insetos, geralmente machos, que paira sobre determinado ponto de referência e servem para atrair indivíduos do outro sexo, geralmente fêmeas, para a realização da cópula.



ENTOMOLOGIA. É o estudo dos artrópodes (Arthopoda). Para alguns, designação restrita ao estudo dos insetos (Insecta).



ENZOONOSE. Doença exclusivamente de animais.



EPIDEMIOLOGIA. É o estudo da distribuição e dos fatores determinantes da freqüência de uma doença.



ESPÉCIE. Grupo de organismo que em determinado momento, constitui unidade participante da biodiversidade. Categoria taxonômica básica da classificação, usada rotineiramente no trabalho de sistemática. Unidade fundamental da análise filogenética e definida como situação monofilética de ancestralidade mais recente.



ESPÉCIE BIOLÓGICA. Grupo de organismo que na atualidade se intercruzam e são reprodutivamente isolados dos outros grupos.



ESPERMATECA. Estrutura saculiforme do aparelho reprodutor feminino de certos insetos, no qual são armazenados os espermatozóides.



EXOESQUELETO. De maneira geral, designa o revestimento externo do organismo apresentando, na sua superfície interna, as áreas de implantação da musculatura. Esse aspecto estrutural atinge sua maior expressão nos Arthropoda.



EXOFAGIA. Designa em culicidologia o mosquito que tem por habito sugar preferentemente no meio peri ou extradomiciliar.



EXOFILIA. Designa em culicidologia a população de mosquitos que demonstra preferência para permanecer fora do ambiente humano.



EXTRADOMICÍLIO. Fora do domicílio além do espaço peridomiciliar.



EXÚVIA. Nos artrópodes é o revestimento cuticular ou vestimenta, abandonado após a conclusão do processo de muda.

F

FECUNDAÇÃO. Ato de união das células masculina e feminina. Sendo também denominada fertilização.



FONTE DE INFECÇÃO. É a pessoa, substância da qual um agente infeccioso passa diretamente a um hospedeiro. Exemplo: mosquito infectante (malária).



G

GENITÁLIA. Nos artrópodes, designa o conjunto de estruturas ectodérmicas envolvidas no ato da reprodução. Nos insetos esse conjunto é encontrado em ambos em ambos os sexos, resultante de modificações de segmentos do pós-abdome dando origem aos escleritos envolvidos no processo de cópula, fertilização e oviposição, conhecido como genitália.



H

HABITAT. É o local ou ambiente ocupado pelo inseto (organismo) ou população.



HEMATOFAGIA. Designa a alimentação com sangue, ou seja, o repasto sanguíneo. Em Culicidae, ela é exercida somente pelas fêmeas de anofelinos e de culicinos.



HEMOLINFA. Nos insetos designa o líquido sangüíneo que, no sistema de circulação aberta, flui pela hemocele e pelo vaso dorsal (coração).



HOLOMETABOLIA. Nos insetos, designa o processo de metamorfose completa no desenvolvimento pós-embrionário, no qual a forma imatura difere da adulta, sofrendo profundas transformações no estádio de pupa.



HOSPEDEIRO. É um organismo que alberga o parasito, ou seja, lhe propicia alimento e/ou abrigo a organismo de outra espécie.Exemplo: parasita, vetor.



I

IMAGO. Nos insetos, corresponde ao estádio adulto sexualmente maduro.



INFECÇÃO. Penetração e desenvolvimento de um agente infeccioso no homem ou animal (inclusive vírus, bactérias, protozoários e helmintos).



INSETO. Designa todo artrópode classificado dentro da classe Insecta e que se caracteriza por apresentar o corpo dividido em cabeça, tórax e abdome, além de possuir três pares de apêndices locomotores e podendo ter um ou dois pares de patas, todos na região torácica.



INSETICIDA. Nome genérico dado a toda substância tóxica para insetos e que, em vista disso, é utilizada para o controle.



INTESTINO. Nos artrópodes, designa o canal alimentar que atravessa o organismo, desde o orifício oral até o anal, sendo constituído por três partes, a anterior (estomodeu), a média (mesêntero) e a posterior (proctodeu).



INTRADOMICÍLIO. Dentro do domicílio.



ISCA HUMANA. Designa em culicidologia o procedimento usado para a coleta de culídeos adultos, graças à atração exercida pelo próprio operador. Para melhor rendimento e segurança, tem-se usado aspirador NM.



J

JANGADA. Denominação geral dada ao tipo de oviposição de culcídeos, na qual os ovos são postos conjuntamente, colocados em posição vertical, aderentes uns aos outros e formando assim aglomerados que flutuam na superfície do meio líquido.



L

LARVA. Nos artrópodes, designa, de maneira geral, o organismo jovem distinto da forma adulta, que eclode após o esgotamento da substância nutritiva vitelínica do ovov, ou deutoplasma. Nos insetos com holometabolia, designa os estádios do desenvolvimento pós-embrionário que precedem à instalação da forma adulta.



LARVICIDA. Nome popularmente dado a toda substância tóxica para as formas imaturas de insetos e que, em vista disso, é utilizada para o controle.



M

MEMBRANA PERITRÓFICA. Nos insetos, designa fina película que serve de envoltório ao conteúdo do mesêntero, secretada pela parte anterior dessa parte do canal alimentar ou então pelo revestimento epitelial interno, como um todo.



METAMORFOSE. Nos artrópodes, designa a transformação que se processa na passagem de um estádio para outro, ao longo do desenvolvimento pós-embrionário.



MOSQUITO. Nome comumente usado para designar representante da família Culicidae.



MOSQUITEIRO. Nome genérico que se dá à cobertura, feita de tela fina, das camas de dormir e que servem para impedir o ataque por parte de insetos hematófagos de atividade noturna.



N

NEOTROPICAL. Designa a região biogeográfica que compreende a quase totalidade da América do Sul, a América Central ao sul do planalto mexicano e as Antilhas. Biorreino que compreende a região biogeográfica neotropical.



NERVURA. Veia.



O

OCELO. Designa o olho simples dos artrópodes, podendo se apresentar isolado ou em conjuntos, na face dorsal da cabeça. Ausente nos culicídeos.



OLHO COMPOSTO. Nos artrópodes em geral, e nos insetos em particular, designa par de órgãos visuais formado por conjunto de omatídeos e normalmente situado na face lateral da cabeça.



ORDEM. Categoria taxonômica principal contida na classe u em categoria facultativa intermediária.



OVÁRIO. Denominação das gônadas femininas, geralmente constituindo órgãos pares que se comunicam como exterior através do gonóporo.



OVIPOSIÇÃO. Ato de eliminação de ovos, por parte do organismo.



OVO. Nome dado à célula resultante da fertilização do óvulo pelo espermatozóide.



P

PALPO. Designa, de maneira geral, apêndice cefálico de insetos, anexo às partes bucais.



PARASITO. Designa o organismo cujo metabolismo encontra-se na dependência de organismo de outra espécie, o qual sofre as conseqüências adversas desse relacionamento.



PECTEN. Em artrópodes, designa genericamente toda estrutura superficial do corpo, formada por fileira ou conjunto diferenciado de espículos de aspecto variado.



PERIDOMICÍLIO. Ambiente de convivência do homem com os animais domésticos no entorno do domicílio num raio aproximado de 30 a 40 metros.



PERIODO DE HEMATOFAGIA. Designa as horas nas quais ocorre o exercício da hematofagia. Pode ser atividade crepuscular (vespertina ou matutina), atividade diurna, atividade noturna.



PERNA. Nos insetos, designa um dos três pares de apêndices articulados do tórax e de função essencialmente locomotora.



PERNILONGO. Nome comumente usado nas regiões Centro-oeste, Sudeste e Sul do Brasil para designar representante de Culex. Mosquito.



PLÂNCTON. Designa o conjunto de pequenos seres que são habitantes da superfície líquida, sendo conduzidos pelos movimentos das águas e incluindo vegetais, ou fitoplâncton, e animais, ou zooplâncton.



PRAGA. Designa, na comunidade antrópica, a espécie que se domicilou e que, em conseqüência disso, representa fator desfavorável para a qualidade de vida da população humana.



PROTOZOÁRIO. Designação geral empregada para seres considerados como animais unicelulares, ou seja, parte dos protistas eucariontes.



PUPA. Nos insetos, designa a forma imatura que no processo de holometabolia, se interpõe entre o último estádio larval e o de adulto.



Q

QUITINA. Designa o principal constituinte da cutícula, representado por polissacarídeo composto de glicosamina e secretado pelas células da hipoderme dos artrópodes.



R

REPELENTE. Nome genérico que se dá a substâncias químicas destinadas à aplicação na superfície cutânea e que têm a propriedade de afastar insetos hematófagos por determinado período de tempo.



RESISTÊNCIA AOS INSETICIDAS. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), trata-se do desenvolvimento de aptidão, por parte de determinada variedade, que a leva a tolerar doses de tóxico que seriam letais para a maioria dos indivíduos da população, comumente encontrada e da mesma espécie.



RESISTÊNCIA COMPORTAMENTAL. Designa a resistência aos inseticidas que decorre da redução do contato com o tóxico, de maneira que este passa a ter ação de repelência.



RESISTÊNCIA FISIOLÓGICA. Designa de resistência aos inseticidas que decorre da mudança na absorção e no metabolismo do tóxico.



RIQUEZA DE ESPÉCIES. Designa o número e a abundância de espécies em determinada comunidade, área geográfica e momento.



S

SANGUE. Hemolinfa, nos artrópodes.



SEGMENTO. Denominação mais freqüentemente utilizado para designar o metâmero.



SEGMENTO ANAL. Em Diptera, designa o resultado da fusão dos X e XI segmentos abdominais nas formas adultas.



SEGMENTO GENITAL. Em insetos, designa genericamente os segmentos abdominais VIII e IX femininos e IX masculino.



SIFÃO RESPIRATÓRIO. Em formas aquáticas de insetos, designa, de maneira genérica, estrutura que põe em contato com o ar atmosférico determinados espiráculos.



SINANTROPIA. Domiciliação.



SISTEMÁTICA. Teoria e prática do estabelecimento de entidades originadas de algum processo natural. Estudo da biodiversidade, mediante a classificação e conseqüente sistematização dos organismos de acordo com os aspectos resultantes do relacionamento entre eles e o ambiente onde vivem.



SUGADOR. Sob o ponto de vista anatômico, designa aparelho bucal de inseto, adaptado para o a sucção de alimentos fluidos. Designa hábito alimentar de inseto, especializado na obtenção de substâncias fluidas como seiva, néctar, sangue e outros.



T

TARSO. Nos insetos, e também nos artrópodes em geral, designa a penúltima parte do apêndice ambulatório, subdividido em artículos menores os quais, com exceção do primeiro, não possuem musculatura individual.



TAXONOMIA. Teoria e prática da descrição e identificação dos organismos. Sistemática.



TESTÍCULO. Denominação das gônadas masculinas, geralmente constituindo órgãos pares que se comunicam com o exterior através do gonoporo.

TÓRAX. Designa a região mediana do corpo dos insetos, situada entre a cabeça e o abdome. Como apêndices articulados, apresenta três pares de pernas e dois pares de asas. É essencialmente constituída por três segmentos, o pro, o meso e metatórax.



TRANSMISSÃO. Designa, de maneira geral, o processo pelo qual o parasito encontra o hospedeiro. Designa a tranferência do agente infeccioso, da fonte ao susceptível (epidemiologia).



TRANSMISSÃO ATIVA. Designa processo de transmissão, no qual o parasito obedece a estímulos extrínsecos, abandonando o organismo parasitado e procurando ganhar acesso ao novo hospedeiro pelo desempenho ativo de formas infectantes.



TRANSMISSÃO HORIZONTAL. Designa a transferência do parasito, de hospedeiro para hospedeiro. No caso de vetor biológico, designa a transferência, propiciada por ele, de hospedeiro para hospedeiro.



TRANSMISSÃO PASSIVA. Designa processo de transmissão, no qual o parasito responde a estímulos que lhes são intrínsecos e, a transferência para novo hospedeiro, se faz na dependência do comportamento deste e antes por obra do acaso.



TRANSMISSÃO VERTICAL. Designa a transferência do parasito, por via congênita, de geração a geração do hospedeiro. No caso do vetor biológico, designa a transferência do parasito, por via congênita, de geração a geração do vetor. Ex.: fêmeas de Aedes aegypti infectadas com vírus da Dengue podem contaminar os ovos e larvas eclodem já contaminadas e quando adultas podem transmitir os vírus de forma ativa e passiva.



TROMPA RESPIRATÓRIA. Em formas aquáticas de insetos, designa, de maneira genérica, estrutura que põe em contato com o ar atmosférico determinados espiráculos torácicos. Sifão respiratório das pupas.



TUBO DIGESTIVO. Intestino.



TUBO RESPIRATÓRIO. Sifão respiratório.



V

VARIAÇÃO SAZONAL. Designa a variação populacional de msoquitos que se observa ao longo do ano e de acordo com as estações.



VEIA. Nos insetos, designa estrutura, tubular e esclerotizada, da asa, às vezes contendo hemolinfa, nervos e traquéias, e formando conjunto destinado a propiciar a sustentação da asa.



VENAÇÃO. Nos insetos, designa o sistema completo das veias da asa.



VETOR. Designa, de maneira geral, a espécie cujos organismos podem albergar o parasito e assim propiciar-lhes acesso a novo hospedeiro.



VETOR AUXILIAR. Designa em culicidologia população culicídea a qual , dependendo das circunstâncias, pode dar origem a contato eficaz.



VETOR EMERGENTE. Designa em culicidologia população culicídea a qual, sendo dotada de competência, pode alterar seu comportamento de maneira a adquirir a capacidade vetora e dar origem a contatos eficazes.



VETOR PRIMÁRIO. Vetor principal.



VETOR PRINCIPAL. Designa em culicidologia poupulação culicídea epidemiologicamente capaz de dar origem a contatos eficazes.



VETOR BIOLÓGICO. Designa hospedeiro em cujo organismo o parasito desenvolve parte de seu ciclo vital, com a produção de forma infectantes. Designa vetor obrigatório para sobrevivência ou aumento da densidade populacional do parasito.



VETOR SECUNDÁRIO. Vetor auxiliar.



VETOR MECÂNICO. Expressão que designa o organismo passível de contaminação com formas infectantes do parasito, tansportando-as assim mecanicamente, ao alcance de novo hospedeiro.



VOLUME DE POSTURA. Expressão que designa o número de ovos postos em uma só oviposição.



Z

ZOOFILIA. Designa em culicidologia a preferência, por parte de mosquitos, a exercer a hematofagia sobre animais que não o homem.



ZOONOSE. Designa infecção cujo agente é originário de animais. População do agente infeccioso de domiciliação temporário.

Nenhum comentário:

Postar um comentário