Anopheles darlingi - fêmea
Foto: Fábio Costa.
Esta espécie apresenta características comportamentais e bioecológicas que a incriminam como o principal vetor de malária no Brasil. Apresenta uma acentuada antropofilia, ou seja, preferência pelo sangue humano, tendo uma excelente produção de ovos quando as fêmeas são alimentadas com sangue humano.
A biologia é semelhante a dos outros culicídeos com algumas diferenças entre a quantidade de dias para atingir o desenvolvimento até a fase adulta (média de vinte dias) sendo o adulto com a capacidade de viver até sessenta dias.
As formas imaturas se desenvolvem em grandes criadouros naturais como lagos, lagoas, remansos, geralmente de águas pretas entre outros, e em criadouros artificiais como represas, barragens e tanques de piscicultura. Nesses ambientes a presença de macrófitas, algumas gramíneas e matéria orgânica favorecem bastante o desenvolvimento.
As fêmeas adultas normalmente picam nos crepúsculos matutino e vespertino adentrando nas residências ou no ambiente peridomiciliar (ao redor do domicílio). Em seguida repousam nas paredes da residência ou na vegetação próxima. Quando completam o processo de maturação dos ovos buscam um criadouro ideal para fazerem a oviposição.
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