segunda-feira, 23 de julho de 2012

Casos de malária são menores na AID da Usina de Jirau



Malária permanece em queda na área de influência da
Usina Hidrelétrica Jirau.
Número de casos da doença é menor do que o identificado no período anterior à instalação do empreendimento em 2009
Anualmente, os índices de malária costumam aumentar entre os meses de maio e setembro, coincidindo com o período de diminuição das chuvas e a estabilização dos criadouros dos mosquitos vetores. Entretanto, nas áreas de influência direta e indireta da Usina Hidrelétrica Jirau (UHE Jirau), os números da doença continuam abaixo dos registrados antes da instalação do empreendimento.
De acordo com o diretor de Meio Ambiente e Sustentabilidade da Energia Sustentável do Brasil (ESBR), Antonio Luiz Abreu Jorge, esta redução no índice da malária vem ocorrendo ano a ano, a partir do início da aplicação do Plano de Ação para o Controle da Malária (PACM), financiado pela ESBR e executado pela Secretaria Municipal de Saúde de Porto Velho (Semusa) desde 2009.
Os registros do tipo Falciparum da doença, considerada a mais agressiva ao homem, teve uma redução de 30% no primeiro semestre de 2012, comparando os dados com o mesmo período de 2011. Isso, em todo o município de Porto Velho, tanto na área urbana quanto rural.
Ao se fazer a análise por região de atuação do PACM da UHE Jirau, na terceira região, que compreende o distrito Jaci Paraná e a localidade de Nova Mutum Paraná, a redução foi de 69,1% no primeiro semestre de 2012, em relação ao mesmo período de 2011.
Na quarta região (Ponta do Abunã) a redução foi de 50%; na sexta região (área de influência direta da UHE Jirau) a queda foi de 71,6% e a sétima região (distrito União Bandeirantes) a baixa foi ainda maior, alcançando 82,6%.
Outros dados - analisando os registros da doença de uma forma geral, no 1º semestre de 2009 a redução da malária foi de 4,9%. Já no primeiro semestre de 2011 a redução foi de 36,2%. Ao dividir o índice por regiões nas quais as ações são executadas, o índice da doença também caiu. Na terceira região a redução foi de 46,3% no primeiro semestre de 2011. Na quarta região, a redução no primeiro semestre de 2011 foi de 39,9%. A sexta região teve uma queda no primeiro semestre de 2011 de 37% e em 2012, de 43,9%. Este é o eixo de principal influência da UHE Jirau, onde foram instalados 7.200 Mosquiteiros Impregnados de Longa Duração (MILDs). Na sétima região, a baixa foi de -52,3% no primeiro semestre de 2011 e 33,1% no primeiro semestre de 2012. As famílias dessa região também foram contempladas com os MILDs.
Para o diretor Antonio Luiz, com estes dados e informações oficiais do Sistema de Vigilância Epidemiológica para a Malária/Sivep-Malária, do Ministério da Saúde, é possível ter segurança dos benefícios e do acerto na decisão e estratégia adotada na implantação do PACM.

Nenhum comentário:

Postar um comentário