sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Distritos ganham Unidades de Saúde

Distritos ganham Unidades de Saúde

FOLHA DE RONDÔNIA

Usina Jirau oferece treinamento a agentes de saúde

 Usina Jirau oferece treinamento a agentes de saúde 
 9/7/2010

Agentes de saúde participam de treinamento do Plano de Ação para Controle da Malária, realizado através do Programa de Saúde Pública da Usina Jirau. A ação visa qualificar o atendimento e foi realizada durante todo o mês de junho, quando participaram agentes que atuam em Extrema, Vista Alegre, Fortaleza do Abunã, União Bandeirante, Jacy-Paraná e Mutum Paraná.
 

Residências recebem borrifação contra malária

 Residências recebem borrifação contra malária 
 13/9/2010

A qualidade da saúde dos moradores de Nova Mutum Paraná é uma das preocupações da Energia Sustentável do Brasil. Por isso, está sendo realizada a borrifação de inseticida no controle da malária. O produto possui uma fórmula nociva somente contra os mosquitos, não sendo prejudicial à saúde das pessoas. E, além disso, a borrifação é uma técnica recomendada pelo Ministério da Saúde e pela Organização Mundial de Saúde.
   
   
Saiba mais sobre Nova Mutum Paraná
 

Combate a DST's e Exploração Sexual é colocado em ação no Festival de Praia de Jaci

 Combate a DST's e Exploração Sexual é colocado em ação no Festival de Praia de Jaci 
 14/10/2010

As abordagens de Prevenção às DST’s e Combate à Exploração Sexual Infantil que fazem parte do Programa de Saúde Pública, aconteceram no Festival de Praia de Jaci-Paraná, evento que movimenta a comunidade local.
Para sensibilizar as pessoas foram distribuídos materiais didáticos e cerca de três mil preservativos. É a segunda vez que o distrito recebeu a ação que é realizada em parceria com a Secretaria de Saúde de Porto Velho. 
 

Ação Jaci Paraná recebe ação do Programa de Saúde Pública da UHE Jirau

Extraído de: Na Hora Online  -  02 de Outubro de 2010

A ação de Prevenção às DSTs e Combate à Exploração Sexual Infantil está inserida no Programa de Saúde Pública da Energia Sustentável do Brasil (ESBR), concessionária da Usina Hidrelétrica Jirau. No último dia 24, a atividade aconteceu em Jaci Paraná, durante o Festival de Praia. É a segunda vez este ano que o distrito é alvo da ação, realizada em parceria com a Secretaria Municipal de Saúde (Semusa). A primeira ocorreu no período do Carnaval.

Durante o Festival de Praia em Jaci foram distribuídos aos adultos, cerca de três mil e quinhentos preservativos e material didático de sensibilização sobre prevenção às doenças sexualmente transmissíveis e combate à exploração sexual infantil. O comerciante Maurício Barreto aprovou a iniciativa. Ultimamente, campanhas como esta estão sendo fundamentais para que as pessoas se conscientizem sobre a importância da prevenção em saúde e da proteção das crianças contra exploradores, afirmou.

A próxima ação de prevenção em saúde e combate a exploração sexual infantil vai ser realizada durante o festival de Praia de Fortaleza do Abunã, nos dias 08 e 09 de outubro. A Energia Sustentável do Brasil compreende o quanto a atenção básica e educação em saúde são imprescindíveis para as comunidades, por isso os trabalhos não podem parar, afirma a coordenadora de Socioeconomia da Energia Sustentável, Sueli Biedacha. 
Autor: www.NAHORAONLINE.com

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

IPA - ÍNDICE PARASITÁRIO ANUAL DA MALÁRIA, O QUE É? COMO SE CALCULA?







Ficha de qualificação[1]
  1. Conceituação
    • Número de exames positivos de malária, por mil habitantes, em determinado espaço geográfico, no ano considerado (códigos B50 a B53 da CID-10).
    • A positividade pode resultar de: (i) demonstração do parasita em amostra de sangue examinada ao microscópio (gota espessa); (ii) método capilar para exame hematológico (QBC); e (iii) imunodiagnóstico .
  2. Interpretação
    • Estima o risco de ocorrência anual de casos de malária. Esse risco está relacionado à picada de mosquitos do gênero Anopheles, infectados com o protozoárioPlasmodium (falciparum, malariae ou vivax).
    • No Brasil, as áreas endêmicas localizam-se todas na Amazônia, com graus de risco expressos em valores do IPA: baixo (<10,0), médio (10,0-49,9) e alto (≥50,0).
  3. Usos
    • Analisar variações geográficas e temporais na distribuição da incidência de positividade laboratorial para malária em áreas endêmicas, segundo graus de risco, como parte do conjunto de ações de vigilância epidemiológica da doença.
    • Subsidiar processos de planejamento, gestão e avaliação de políticas e ações de controle da malária (diagnóstico precoce, tratamento oportuno, educação e medidas antivetoriais seletivas).
  4. Limitações
    • O indicador expressa o número de exames positivos e não de casos de malária, o que pode resultar em duplicidade de registro, quando o mesmo paciente é submetido a mais de um exame (para verificações de cura, de recrudescências ou de recaídas).
    • O IPA presta-se melhor à análise comparada de áreas endêmicas circunscritas, nas quais toda a população está em risco de contrair malária (risco alto, médio ou baixo). A sensibilidade do indicador fica reduzida quando aplicado a grandes extensões geográficas, onde existam populações não expostas.
    • A estratificação de áreas de risco pode representar dificuldades para o cálculo do indicador, especialmente em áreas de maior densidade populacional. O fator limitante para o seu uso em pequenas áreas é a disponibilidade de dados populacionais.
    • A capacidade de detecção, notificação, investigação e confirmação laboratorial de casos está sujeita às condições técnico-operacionais do sistema de vigilância epidemiológica, em cada área geográfica.
    • O indicador não discrimina as formas clínicas de malária, nem identifica as espécies de plasmódio circulantes, que têm significação distinta na transmissão, no tratamento e na evolução da doença.
  5. Fonte
Ministério da Saúde/CENEPI: Sistema de Informação de Malária (SISMAL) e bases demográficas do IBGE
  1. Método de Cálculo
Número de exames positivos para malária


  x 1.000
População total residente

  1. Categorias de análise
    • Unidade geográfica: Brasil, Grandes Regiões, Estados e Distrito Federal.
    • Sexo: masculino e feminino
    • Faixa etária: menor de 15 anos, 15-24, 25-44, 45-59 e 60 anos e mais.
  2. Dados estatísticos e comentários
Índice Parasitária Anual de Malária (em mil)
Brasil e Grandes Regiões, 1991, 1996 e 1999.
Regiões
1991
1996
1999
Brasil
3,7
2,8
3,9
Região Norte
36,0
34,0
47,0
Região Nordeste
0,5
0,5
1,2
Região Sudeste
0,0
0,0
0,0
Região Sul
0,1
0,0
0,0
Região Centro-Oeste
15,7
3,6
0,6
  1. A área endêmica de malária no Brasil abrange a totalidade da Região Norte e dois estados limítrofes que correspondem às regiões Nordeste (Maranhão) e Centro-Oeste (Mato Grosso). Entre 1996 e 1999, o número de lâminas positivas aumentou, em toda a área, de 384 mil para 597 mil. Os maiores aumentos percentuais nesse período correspondem aos estados do Maranhão (172%), Amazonas (139%), Acre (71%), Pará (68%) e Amapá (50%).
  2. A importante redução do IPA observada na Região Centro-Oeste deve-se à intensificação das atividades de controle no estado de Mato Grosso, onde o número de lâminas positivas decresceu de 38 mil para 6 mil, entre 1991 e 1999. Nas regiões Sudeste e Sul não tem ocorrido transmissão autóctone de malária, registrando-se apenas casos importados.