sexta-feira, 22 de outubro de 2010
Usina Jirau oferece treinamento a agentes de saúde
|
Residências recebem borrifação contra malária
|
Combate a DST's e Exploração Sexual é colocado em ação no Festival de Praia de Jaci
|
Ação Jaci Paraná recebe ação do Programa de Saúde Pública da UHE Jirau
Extraído de: Na Hora Online - 02 de Outubro de 2010
A ação de Prevenção às DSTs e Combate à Exploração Sexual Infantil está inserida no Programa de Saúde Pública da Energia Sustentável do Brasil (ESBR), concessionária da Usina Hidrelétrica Jirau. No último dia 24, a atividade aconteceu em Jaci Paraná, durante o Festival de Praia. É a segunda vez este ano que o distrito é alvo da ação, realizada em parceria com a Secretaria Municipal de Saúde (Semusa). A primeira ocorreu no período do Carnaval.
Durante o Festival de Praia em Jaci foram distribuídos aos adultos, cerca de três mil e quinhentos preservativos e material didático de sensibilização sobre prevenção às doenças sexualmente transmissíveis e combate à exploração sexual infantil. O comerciante Maurício Barreto aprovou a iniciativa. Ultimamente, campanhas como esta estão sendo fundamentais para que as pessoas se conscientizem sobre a importância da prevenção em saúde e da proteção das crianças contra exploradores, afirmou.
A próxima ação de prevenção em saúde e combate a exploração sexual infantil vai ser realizada durante o festival de Praia de Fortaleza do Abunã, nos dias 08 e 09 de outubro. A Energia Sustentável do Brasil compreende o quanto a atenção básica e educação em saúde são imprescindíveis para as comunidades, por isso os trabalhos não podem parar, afirma a coordenadora de Socioeconomia da Energia Sustentável, Sueli Biedacha.
Autor: www.NAHORAONLINE.com
quarta-feira, 20 de outubro de 2010
IPA - ÍNDICE PARASITÁRIO ANUAL DA MALÁRIA, O QUE É? COMO SE CALCULA?
Ficha de qualificação[1]
- Conceituação
- Número de exames positivos de malária, por mil habitantes, em determinado espaço geográfico, no ano considerado (códigos B50 a B53 da CID-10).
- A positividade pode resultar de: (i) demonstração do parasita em amostra de sangue examinada ao microscópio (gota espessa); (ii) método capilar para exame hematológico (QBC); e (iii) imunodiagnóstico .
- Interpretação
- Estima o risco de ocorrência anual de casos de malária. Esse risco está relacionado à picada de mosquitos do gênero Anopheles, infectados com o protozoárioPlasmodium (falciparum, malariae ou vivax).
- No Brasil, as áreas endêmicas localizam-se todas na Amazônia, com graus de risco expressos em valores do IPA: baixo (<10,0), médio (10,0-49,9) e alto (≥50,0).
- Usos
- Analisar variações geográficas e temporais na distribuição da incidência de positividade laboratorial para malária em áreas endêmicas, segundo graus de risco, como parte do conjunto de ações de vigilância epidemiológica da doença.
- Subsidiar processos de planejamento, gestão e avaliação de políticas e ações de controle da malária (diagnóstico precoce, tratamento oportuno, educação e medidas antivetoriais seletivas).
- Limitações
- O indicador expressa o número de exames positivos e não de casos de malária, o que pode resultar em duplicidade de registro, quando o mesmo paciente é submetido a mais de um exame (para verificações de cura, de recrudescências ou de recaídas).
- O IPA presta-se melhor à análise comparada de áreas endêmicas circunscritas, nas quais toda a população está em risco de contrair malária (risco alto, médio ou baixo). A sensibilidade do indicador fica reduzida quando aplicado a grandes extensões geográficas, onde existam populações não expostas.
- A estratificação de áreas de risco pode representar dificuldades para o cálculo do indicador, especialmente em áreas de maior densidade populacional. O fator limitante para o seu uso em pequenas áreas é a disponibilidade de dados populacionais.
- A capacidade de detecção, notificação, investigação e confirmação laboratorial de casos está sujeita às condições técnico-operacionais do sistema de vigilância epidemiológica, em cada área geográfica.
- O indicador não discrimina as formas clínicas de malária, nem identifica as espécies de plasmódio circulantes, que têm significação distinta na transmissão, no tratamento e na evolução da doença.
- Fonte
Ministério da Saúde/CENEPI: Sistema de Informação de Malária (SISMAL) e bases demográficas do IBGE
- Método de Cálculo
Número de exames positivos para malária | |
| x 1.000 |
População total residente | |
- Categorias de análise
- Unidade geográfica: Brasil, Grandes Regiões, Estados e Distrito Federal.
- Sexo: masculino e feminino
- Faixa etária: menor de 15 anos, 15-24, 25-44, 45-59 e 60 anos e mais.
- Dados estatísticos e comentários
Índice Parasitária Anual de Malária (em mil) Brasil e Grandes Regiões, 1991, 1996 e 1999. | |||
Regiões | 1991 | 1996 | 1999 |
Brasil | 3,7 | 2,8 | 3,9 |
Região Norte | 36,0 | 34,0 | 47,0 |
Região Nordeste | 0,5 | 0,5 | 1,2 |
Região Sudeste | 0,0 | 0,0 | 0,0 |
Região Sul | 0,1 | 0,0 | 0,0 |
Região Centro-Oeste | 15,7 | 3,6 | 0,6 |
- A área endêmica de malária no Brasil abrange a totalidade da Região Norte e dois estados limítrofes que correspondem às regiões Nordeste (Maranhão) e Centro-Oeste (Mato Grosso). Entre 1996 e 1999, o número de lâminas positivas aumentou, em toda a área, de 384 mil para 597 mil. Os maiores aumentos percentuais nesse período correspondem aos estados do Maranhão (172%), Amazonas (139%), Acre (71%), Pará (68%) e Amapá (50%).
- A importante redução do IPA observada na Região Centro-Oeste deve-se à intensificação das atividades de controle no estado de Mato Grosso, onde o número de lâminas positivas decresceu de 38 mil para 6 mil, entre 1991 e 1999. Nas regiões Sudeste e Sul não tem ocorrido transmissão autóctone de malária, registrando-se apenas casos importados.
Assinar:
Postagens (Atom)